Rir é com certeza a melhor maneira de expurgar idéias ou sentimentos negativos. Quem pensa que a comicidade das minhas histórias é depreciativa, está muito enganado. Rir é terapêutico e nos ajuda a ver uma determinada situação através de uma nova perspectiva. A visão do ridículo é purificadora e mostra que até os mais absurdos defeitos podem ser divertidos. É por isso que eu escrevo sobre as minhas patetadas com frequência. Se elas me fizerem rir, todo o efeito negativo de sentir-se um peixe fora d’ água, uma esquisita, uma atrapalhada, sempre metida numa gafe, se diluí.
Histórias não faltam. Tenho material para um livro. Não é pra não rir do episódio em que eu beijei a boca de uma mulher sem querer, enquanto tentava cumprimentá-la desengonçadamente numa festa? E até teve gente que se identificou com a talentosa Splashy e suas estripulias aquáticas. Quantas vezes eu revi na minha memória, como se fosse um filme pastelão, a cena que protagonizei quando visitei uns amigos no Brasil: estava sentada num sofá e fui descruzar a perna longa distraidamente, quando chutei uma bacia cheia de cascas e sementes de mexericas, que voou pelos ares e aterrisou do outro lado da sala, fazendo uma sujeirada tremenda no chão.
Depois que eu escrevo e dou muita risada, não me sinto mais tão esdrúxula, não acho que sou diferente, ou que estou sempre dando foras ou espetáculos patetescos, caindo das cadeiras, tropeçando, rolando pelas escadas, batendo com a cara no poste. Depois que eu choro litros de lágrimas de tanto rir, tenho certeza de que sou abençoada com essa capacidade de conseguir rir saudavelmente de mim mesma.
*texto reciclado do The Chatterbox
Fer, não sou muito desengonçada – talvez porque sou pequenina -, mas ontem mesmo protagonizei uma cena e tanto. Num restaurante tipo buffet, fui apoiar a bandeja no balcão e derrubei tudo no chão. O prato quebrou e voou comida para todo lado. Desnecessário dizer que todos os presentes olharam para mim, uns até vieram me socorrer pensando que eu havia me cortado com os cacos do prato, mas não houve nada de grave, só mesmo o barulhão e a lambança na roupa. Eu ri, afinal o que mais me restava fazer, já que tinha chamado tanta atenção? 😉
Eh! Fer, conhece a Susan das “Donas de casa desesperadas”????
Para mim saber tirar proveito de todas as situações, até mesmo dos “micos” é sabedoria. Rir delas e considerá-las divertidas é não ficar amargando sentimentos negativos.
Você está certa rir é o melhor remédio.
Bjs!
Eu tb sou dada à trapalhadas e à alguns “incidentes”.Certa vez fui fazer um curso esotérico desses de final de semana. Cheguei 5 minutos atrasada e a porta já estava fechada e a sala cheia. A recepcionista me orientou à entrar e encontrar um lugarzinho para me sentar.Da janelinha da porta avistei, num dos cantos da sala, uma vaga num banco de madeira aonde já se encontravam sentadas 3 senhoras de idades variando entre 40 e 60 anos.Entrei, pedi desculpas pelo atraso e fui atravessando a sala lotada até chegar ao banco.Quando sento na lateral dele, vai tudo abaixo: eu, o banco e as 3 senhoras.Ficou pior qdo eu percebi que só eu ria…
Querida Fer, vc nem imagina como sou atrapalhada tambem, vivo levando carão pelas patuscadas que faço! Uso oculos pra perto e esqueço sempre de leva-los qdo saio, imagine num supermercado como fica! trago tudo errado, e meu apelido aqui em casa é Mr. Magoo!!!
já que somos trapalhoes que pelo menos essas estorias nos alegrem algum dia!
Fer, eu também sou superdesengonçada, e só rindo pra não chorar. Teve uma vez que eu derramei uma taça de vinho na mesinha da sala de espera de um hotel onde meus amigos estavam hospedados, fez um bom estrago e até hoje a gente dá risada e eles me deixam longe da garrafa ou das taças. Outro dia, fui explicar pro meu marido que claras em neve bem batidas não caem quando viramos a tigela de cabeça pra baixo, e fiz a maior sujeira na cozinha, huahuahuha… e já virei piada no hospital de tanto ir pro médico verificar se não quebrei o dedinho do pé ao tropeçar no sofá, na porta, na quina da parede. Se a gente não rir disso, não vive.
… ri melhor =)
A vida tem de ser assim, encarada com alegria e ver sempre o lado positivo! Obrigada por partilhar esses seus momentos, já me ri muito com as suas histórias! Também me rio bastante com as minhas aventuras eheh
bjs
Rir eh o melhor remedio, ja dizia a Selecoes Readers Digest;)) Pra outras situacoes, dirigir com musica e cantar ao volante tb ajuda:))
Beijos
Bri
Rir é uma das melhores coisas da vida. Principalmente quando a gente tem a capacidade de rir de se mesmo. Comigo também acontece muito isso. Muitas vezes me pego rindo sozinha. Acho o máximo. Sinal que estou bem comigo mesma.
Bj,
Lylia
Nossa, Fer (desculpe a intimidade, mas venho todos os dias ler seus posts) parece que fui eu quem escreveu esse texto!
Eu sempre fui grandona e desajeitada, meu amor me chama de sorvetão, porque eu vivo caindo sozinha, derrubando coisas e outras patetices mais.
Assim como você eu conto logo pra todo mundo e dou muita risada. Afinal se alguem vai rir de mim, então melhor eu rir primeiro.
Nossa, Fer (desculpe a intimidade, mas venho todos os dias ler seus posts) parece que fui eu quem escreveu esse texto!
Eu sempre fui grandona e desajeitada, meu amor me chama de sorvetão, porque eu vivo caindo sozinha, derrubando coisas e outras patetices mais.
Assim como você eu conto logo pra todo mundo e dou muita risada. Afinal se alguem vai rir de mim, então melhor eu rir primeiro.