Restaurante Casa Adão

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Encurtamos nossa visita à cidade de Porto para poder ficar dois dias em Sintra e Cascais. Por isso só tivemos uma tarde, que gastamos visitando uma das caves de vinho do porto do outro lado do rio Douro, em Vila Nova de Gaia. Enquanto esperávamos pelo horário da tour na cave da Ferreirinha, resolvemos almoçar e recebemos a recomendação do restaurante Casa Adão. É uma pequena tasca na mesma rua das caves, onde tive com certeza a refeição mais memorável de toda a minha viagem. Não sei explicar por que, mas me senti extremamente feliz comendo lá. O garçon foi divertido e gentil, apesar que eu e minha irmã tivemos dificuldades para entender o sotaque dele. A comida foi excepcional. Nada demais, mas tudo muito bem feito. Eu acho que sei distinguir uma comida simples, porém bem feita e com bons ingredientes, de uma comida metida a besta e meia boca. Na Casa Adão comi o MELHOR bolinho de bacalhau em terras portuguesas, bebi o vinho verde que me deixou estalando a língua de felicidade, provei as famosas alheiras que vieram com as melhores batatas fritas, cortadas a mão e fritas com perfeição. Veio junto um ovo frito, arroz e salada. Mais simples impossível, mas vou dizer—estava fenomenal! Comi com gosto, com felicidade, com satisfação. Meu cunhado também pediu as alheiras e minha irmã foi de francesinha, um sanduíche pra alimentar um boi faminto, com pão rústico recheado de carne e linguiça, coberto por queijo e um ovo frito e afogado num molho picante. Não provei a francesinha, mas minha irmã se debulhou em hms e ohs. Perfeito! Agora, ponham reparo na cor da gema desse ovo frito e me digam se essa galinha portuguesa não é uma penosa super feliz.
* além de tudo, essa foi a refeição mais barata que tivemos em toda a viagem. um total de trinta e quatro euros para três pessoas comerem e beberem muitíssimo bem.

um encontro em Coimbra

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Minha condição dinossáurica de dezesseis anos como usuária da internet e de oito anos como blogueira endossam essa minha mania de encontros. Não é de hoje que eu tenho esse impulso de conhecer pessoalmente os amigos das convivências virtuais. A maioria dos meus encontros foram frutíferos e geraram amizades duradouras e bacanas. Sempre há os casos de falta de conexão ou de pessoas que não têm mesmo nada a ver com você, mas esses são minoria, felizmente!

Aqui em Coimbra, assim como em Lisboa, meu encontro com as queridas amigas portuguesas foi fantástico! Infelizmente nem todos puderam ir por impedimentos ou compromissos pessoais, ou por uma falha não intencional minha, que acabei não me re-contactando com todos. Haverão outras oportunidades, tenho certeza!

Num sábado de solaço e calorão encontrei com Elvira, Mariana e Marizé. Perdi a noção do tempo, mas pelo jeito passamos muitas horas no bate papo—primeiro na porta da estação de trens, onde encontramos Elvira e Marizé e esperamos pela Mariana. Depois caminhando pelas ruas do centro histórico de Coimbra, num café para bebermos água e refrescar, finalmente no restaurante a beira do Rio Mondego, e depois novamente num café, onde bebemos cerveja e conversamos tanto que quase fizemos a Elivira e a Marizé perder o trem de volta pra casa.

Minha irmã e meu cunhado também nos acompanharam e tiveram que enfrentar uma maratona de conversas culinárias e de blogueiragens sem fim. Eles foram fortes e bravos e nem demonstraram muito desespero nem bocejaram de tédio na nossa cara. Fiquei muito orgulhosa da minha irmã. Pisc!

Meninas lindas de Coimbra, foi uma felicidade imensa conhecer vocês. Estendo o convite para tardes de verão ou outono na Califórnia. Bá, mas não vai ser a mesma coisa, né? Tenho mesmo é que voltar mais vezes à Portugal.

*na primeira foto: eu, Marizé, Mariana e Elvira.
**no cardápio, uma deliciosa feijoada de peixe.
***esqueci de fotografar o vinho, que era verde, é claro!

almoço em Peniche

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Estamos comendo bastante em restaurantes e com a exceção de um mal escolhido em Óbidos, temos comido muitíssimo bem. A maioria dos restaurantes serve uma comida simples e saborosa. Alguns surpreendem, como este chamado Kate Kero na pequena cidade litorânea de Peniche. Os peixes eram fresquíssimos e os pratos eram muito simples, servidos com salada e batatas cozidas. Eu pedi o meu peixe com batatas-fritas. Estou batendo o recorde de comer batata-frita, pois as daqui são deliciosas, cortadas a mão e fritas na hora. Nada de batata pré-frita e congelada. Aleluia!
Nas fotos, uma sopa de peixe, o meu prato principal de espadarte ou peixe-espada e o espeto de lulas pedido pela da cunhada da minha irmã. Bebemos um vinho rosé que todos disseram ser muito popular com os turistas estrangeiros, o Mateus, e de sobremesa eu provei o molotof, que é um pudim de claras em neve cozidas no leite com caramelo. Um almoço simples, porém memorável, como tem sido quase todas as minhas refeições aqui em Portugal.

um encontro em Lisboa

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Eu ainda estava com um jet-lag desgranhento, não tinha dormido nem uma piscada na noite anterior, então minhas olheiras estavam monstruosas e todo o meu ser ainda estava flutuando no limbo dos viajantes recém-chegados. Consegui conversar pelo telefone com as blogueiras de Lisboa e a Isabel [Pipoka] do blog Three Fat Ladies gentilmente tomou a iniciativa de arranjar todos os quiprocrós, definindo o ponto de encontro e a escolha e reserva do restaurante. Nós tínhamos ido à Belém naquela tarde e nossa volta foi maratonica, com uma fulanete batendo a porta do carro no elétrico, onde nos encontrávamos, e provocanto um caos e um congestionamento. Conseguimos voltar ao hotel à tempo para um banho e chegamos aoenas quinze minutos atrasados na A Brasileira, o café onde Fernando Pessoa sentava-se todos os dias, no Bairro Alto de Lisboa. Lá já estavam a Paula do O Que Der na Gana, a Goretti do Mal-Cozinhado e a Isabel do Cinco Quartos de Laranja. Logo depois chegaram as três lindas Three Fat Ladies e a Suzana do Gourmet Amadores e seguimos juntas para o restaurante Antigo Primeiro de Maio, onde já éramos esperados. Um pouco mais tarde chegou a Cris do Momentos da Cris, para completar o grupo, que também contou com o Zé, marido da Cris, a fofa Teresa, filha da Goretti, minha irmã Leandra, meu cunhado Luis e meus sobrinhos Fausto e Catarina. O restaurante era bem pequeno, mas bem aconchegante e a comida estava muito boa, apesar que eu mal consegui comer porque sentei no meio da mesa e queria desesperadamente conversar com todas! Depois que fomos convidados a nos retirar do restaurante, pois havia um grupo de alemães esperando para sentar na nossa mesa, caminhamos pelo belíssimo Bairro Alto até a praça do miradoro, onde conversamos em pé até altas horas. Lá chegou a última das moicanas, a querida Carlota, que não tem blog e é completamente adorável. Amigas de Lisboa, foi um prazer imenso encontrar pessoalmente com voces, colocar um rostinho e uma voz em cada personalidade blogueira, conhecer vocês um pouco mais e poder compartilhar algumas horas juntas num bate-papo muito agradável. Agora espero todas vocês na Califórnia, tá?
* nas fotos alguns ítens do cardápio—os peixinhos da horta, que são massinhas fritas com vagens, bolinhos de bacalhau, carapaus, pescada e um delicioso vinho verde, é claro!

Casa do Alentejo

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Entrei em Portugal com o pé direito. Meu primeiro rango em Lisboa foi na Casa do Alentejo. Uma delicia de comida. Tomamos uma sopa de tomates, depois eu comi um bacalhau com migas de grão-de-bico que me encantou e a Le e o Luis comeram um refogado de porco com mariscos. As criancas [não] comeram um bife com batatas fritas. O vinho alentejano estava delicioso, assim também como os aperitivos de azeitonas curadas e uma linguiça bem forte. Tudo estava fantástico , sem falar que o lugar é um casarao antigo lindo todo decorado com os famosos azulejos. A Catarina chorou pra entrar no lugar, porque ela disse que parecia a casa da bruxa. E parecia mesmo, hahaha! Mas aí que é que estava o charme. Reparem na touca do Fausto, ostentando o brasão do time de futebol do avô português dele—o Sporting.

Seasons em Davis

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O restaurante Seasons faz parte da nossa lista de frequentáveis aqui em Davis. É um lugar bem agradável, sem muitas firulas, mas que serve uma comida feita com ingredientes sazonais de qualidade, adquiridos de produtores locais. Fomos lá no último sábado para jantar com nossos amigos Eliana e Andres, que tinham chegado de viagem e com quem queríamos nos encontrar antes da minha viagem. O Andres levou o vinho, um Chardonnay da vinícola Kendall Jackson de Santa Rosa. O Uriel foi o único que pediu sopa, um creme de aspargos, afinal estamos na instável e geniosa primavera. Depois ele pediu um spaghettini com tomates frescos, azeitonas e um chiffonade de manjericão com azeite que estava com uma cara deliciosa de verão. Eu e a Eliana arriscamos nas codornas recheadas com amêndoas, figos e bacon e servidas sobre uma sopa de couscous israelita. O Andres foi de ossobuco de carneiro com polenta e um relish de alcachofra, tomate seco e azeitonas. Todos gostaram dos pedidos. Eu fiquei um pouco perturbada quando vi o tamanho do bichinho no meu prato, ainda mais quando o Uriel começou a repetir—parece um passarinho, é igualzinho a um passarinho! As coxinhas da codorna eram comoventes, tão pequenininhas que pareciam peças de algum joguinho de tabuleiro macabro. Mas elas tinham sido assadas na brasa e estavam realmente saborosas. Eu comi, com toda a culpa do mundo pesando nos meus ombros, mas comi. Na hora da sobremesa, me encantei com um sorbet de morango com Zinfandel feito na casa, mas tive a maior decepção da minha carreira de comedora de sobremesas. Achei o sorbet muito doce e ele veio acompanhado de dois cookies que eram uma aberração. Um deles, de chocolate, tinha a grossura de dois dedos. Nota ZERO! Já os meus amigos, que optaram por um pudim de banana, gostaram muito do que pediram.

Greens – San Francisco – I

No final da década de 60, a estudante de Zen Budismo Deborah Madison voluntariava na cozinha do San Francisco Zen Center. Filha de um professor de botânica na UC Davis, Deborah cresceu em Davis e em meio à fazendas. Nos anos em que praticava suas habilidades culinárias no mosteiro, Deborah conheceu Alice Waters e depois de jantar algumas vezes no Chez Panisse, acabou indo fazer um estágio na cozinha do já afamado restaurante em Berkeley. Depois da experiência em Berkeley, Deborah decidiu propor ao monge chefe do Zen Center, que abrisse um restaurante anexado ao monastério budista. Assim começou o Greens, o restaurante vegetariano que abriu suas portas em 1979. Hoje Deborah Madison não é mais a chef lá, mas o lugar virou sinônimo de vegetariano high-end.

Eu já tinha o Greens na lista de must-go-places há muito tempo, sendo ele o restaurante favorito da minha amiga Helô, que vez em quando me falava dele. Nem preciso dizer que o Greens segue a mesma linha de produtos orgânicos, super frescos, locais, sazonais e de alta qualidade do Chez Panisse. Só que o Greens não serve nenhum tipo de carne de animal. Mas garanto que ninguém vai nem reparar nesse detalhe. O lugar é lindo, instalado numa seção do Fort Mason em San Francisco, ao lado da Marina, com vista para o mar azul da baia e para o símbolo da cidade, a ponte Golden Gate. O restaurante é todo cheio de luz e de gente sorridente, tudo com um astral muito zen. Fomos almoçar um brunch de domingo com a Maryanne e o Paulo e passamos uma tarde muito agradável, com ótima companhia e ótima comida. Nós todos pedimos uma sopa de cenoura com gengibre de entrada, que ganhou nota dez. O Uriel foi de pappardelle com aspargos, pinoles e manteiga de meyer lemon. Eu pedi uma torta de alcachofra com polenta e cebolinha. A Maryanne comeu ovos e o Paulo pediu o prato mais cobiçado e invejado por todos—um sampler de gostosuras árabes. Bebemos vinho, chá de menta e suco de uva natural. De sobremesa eu me deliciei com uma fatia de torta de nozes e mel com sorvete de lavanda, e os outros foram de tarte tartin de maça. Ficamos numa mesa privativa numa salinha separada, com um janelão com vista para o mar ao nosso lado e uma luz maravilhosa de uma tarde de primavera.

O único porém do Greens é que o serviço é desorganizado. A Maryanne já tinha me avisado que seria assim e assim foi. Primeiro eles trouxeram uma bebida pra nossa mesa que não era nossa. Depois chegaram com os pratos antes da sopa, levaram tudo de volta. Depois trouxeram o café da Maryanne antes das sobremesas, que chegaram faltando uma. Dai pedimos uma extra e vieram duas, que foi oferecida como cortesia. Tudo bem, num restaurante zen, com uma comida deliciosa de de qualidade excepcional, dá perfeitamente pra desculpar esses tropecinhos.

Restaurant Charcuterie

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Chegou a hora do rango, com os nossos estômagos dando aqueles sinais típicos, e nós ainda não tínhamos decidido onde comer. Passamos por vários lugares interessantes no centro de Healdsburg, alguns cheios de gente, outros nem tanto. Demos aquela vistoria geral, também olhamos os menus. Tínhamos passado por esse pequeno restaurante chamado Charcuterie. Ele ainda estava fechado, mas um pessoal bacana já esperava na porta. Olhei o menu—saladas, pastas, sandubas. Seguimos em frente, mas o fato de ter gente na calçada esperando o restaurante abrir impressionou o Uriel demasiadamente. Ele não parou de falar no tal Charcuterie. Eu já tinha até escolhido o meu favorito, quando ele mencionou mais uma vez o lugar com gente esperando na porta. Deve ser bom. Só tinha um jeito do meu marido sossegar o facho: vamos lá no tal Charcuterie então! O restaurante bem pequeno estava lotado. E tinha gente esperando na porta. Nós tivemos sorte e fomos colocados rapidamente numa mesinha que fazia dupla com uma mesa maior, onde sentaram um trio de meninas asiáticas. Pedimos nosso rango—eu pedi um sanduiche de portobello e pimentão e o Uriel uma pasta putanesca. Bebemos água com gas e eu pedi uma taça do Pinot Noir 2006 da vinícola Hook and Ladder no Russian River Valley. Já que estavamos ali, queria beber o vinho da região. Esse Pinot Noir não decepcionou. A comida também, apesar de super simples, não decepcionou, muito pelo contrário. Meu marido até sugeriu que os preços estava muito módicos para a qualidade e sabor da comida. As mocinhas asiáticas curiosas da mesa ao lado perguntaram—what’s that? para absolutamente tudo que estávamos comendo. Na hora da sobremesa, eu pedi um floating island e o Uriel um strawberry shortcake e ficamos chocados com o tamanho dos pratos. Um baita exagero, ninguém precisa de uma sobremesa daquele tamanho.

Liaison bistro – Berkeley

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Fomos à Berkeley com nossos velhos amigos Eliana e Andres, encontrar nossos novos amigos, Maryanne e Paulo. Eles nos recomendaram esse fofíssimo bistrô, numa esquina da cidade e foi lá que marcamos um almoço no domingo. Adorei o lugar, bem tradicional, com um cardápio francês, um ambiente aconchegante e um serviço atencioso. Tivemos dificuldade para escolher o vinho e o garçon nos trouxe uma amostra dos vinhos que estávamos em dúvida. Foi uma excelente manobra, pois um dos vinhos não teve aprovação. Pedimos outro, que todos gostaram. Como é comum aqui nos domingos, o cardápio era de brunch. Mas diferente da maioria dos restaurantes que servem brunch, achei o cardápio do Liaison bem variado. Um set de entradas, outro de pratos com ovos, outro de saladas e o último de croques, que achei bem criativo. Todo mundo pediu algo com ovos. Eu, concentrada em papear com a Maryanne, me distraí de absolutamente tudo e pedi uma salada niçoise sem perceber que ela vinha com o atum fresco selado—e eu NÃO como peixe cru! Mas isso não foi problema, pois a salada era imensa, como todos os pratos do lugar, e eu ainda pedi pommes frites e nem consegui comer tudo. As sobremesas valeram à pena. Eu pedi uma île flotant que estava perfeita. Gostei de tudo do Liasion Bistro, principalmente da maneira com que eles apresentavam os cardápios de drinks e sobremesas, carimbando na cobertura de papel da mesa. Passamos a tarde toda lá, acomodados na mesa redonda, conversando animadamente. Foi uma tarde deliciosa, especialmente porque estávamos em ótima companhia.