Tivemos um lindo final de semana ensolarado e com temperaturas razoavelmente agradáveis, o que deu um baita ânimo de sair de casa, fazer coisas na rua. Fazia tempo que eu não nadava com o sol brilhando. Infelizmente uma ventania gelada me fez passar um baita frio. Mas o que é um principio de hipotermia quando se está com o espírito feliz e abobalhado, olhando a revoada de pássaros cruzando o lindo céu azul?
Saí até no quintal para avaliar a condição da minha horta, depois de tanta chuva. Também colhi alguns limões, pois a minha árvore está até envergada com o peso de tantos frutos. Fiz tanta coisa pra lá e pra cá, que perdi a inspiração para cozinhar. Quer dizer, não quis pensar em nada que envolvesse mais de dois passos e por isso improvisei um almoço com macarrão. Fiz com salmão defumado, pois era o que eu tinha. Deve funcionar também com o salmão fresco. Mas defumado ou fresco eu uso sempre e apenas o salmão selvagem do Pacífico, que é o recomendado e o sustentável.
Cozinhe o farfalle ou outro tipo de massa da sua preferência, até ficar al dente numa panela com bastante água e sal. Enquanto isso derreta um pouco de manteiga numa outra panela e refogue fatias de cebola. Quando as cebolas estiverem macias, junte salmão defumado cortado em pedacinhos. Tempere com sal e pimenta vermelha em flocos a gosto. Refogue mais um pouco e então coloque as raspas da casca e o suco de um limão. Misture bem, desligue o fogo e regue com um pouquinho de creme de leite fresco—bem pouco, só pra formar um molhinho cremoso. Adicione coentro fresco picado e misture o macarrão cozido e escorrido. Sirva imediatamente.
Delicinha. Fer, compartilha foto da horta. Adoro ver. A minha esta embaixo de neve ainda.
Não sabia isso do salmão do Pacífico, e não imaginava que o salmão do Atlântico fosse tão mau.
Obrigada pelo link com essa informação.
E a receita parece deliciosa!
R: os piores sao os criados em fazenda–nem um pouco sustentaveis e nem um pouco saudaveis, como muita gente pensa.
As massas salvam-nos sempre quando o tempo voa por cima da cabeça, tal como os bandos de pássaros que trespassam os céus 🙂
Oi Fer,
Aqui está um calor dos infernos e seu prato me fez sentir um frescor tããão boooom.
Beijo