Eu tinha o Delfina Restaurant na minha lista de lugares para ir em San Francisco há muito tempo. Já tinhamos testado a pizza do Delfina Pizzeria, que é a irmã siamesa do restaurante, pois os dois são colados parede a parede, com a diferença que a pizzaria é menor, mais casual e não faz reserva. No restaurante, reserva é estritamente necessária e o cardápio é mais extenso e sofisticado. Combinei com a Maryanne de jantarmos lá no sábado à noite e ela fez a reserva. Nos encontramos no restaurante já lotado às seis da tarde, para um jantarzinho muito agradável—excelente comida e excelente companhia.
Pedimos entradas, prato principal e sobremesa. Dividimos as azeitonas castelvetrano servidas mornas e o azeite olivestri olio extra virgine 2008, que veio numa latinha muito simpática com bico para servir, acompanhado de bastante pão quentinho. Eles mergulharam no grilled fresh calamari with warm white bean salad e na ribollita, que eu pensava ser uma sopa, mas o que chegou à mesa foi um tipo de bolo. Eu e o Uriel pedimos a mesma salada de puntarella alla romana with salt-packed anchovy, extra virgin olive oil and parmigiano. Puntarella é um tipo de chicória, uma verdura meio amarguinha muito boa. Depois eu comi o roasted fulton valley chicken with olive oil mashed potatoes and king trumpet mushrooms, que estava perfeito, o Uriel mandou bala num prosciutto-mascarpone ravioli with lemon-herb burro fuso e nossos amigos pediram o gnocchi al ragu e a pancetta-wrapped sonoma rabbit saddle with saba roasted fennel and carrots. Eles beberam dois diferentes vinhos italianos e eu um cabernet savignon do Napa Valley. Dividimos a sobremesa—uma delicada panna cotta de laranja vermelha e profiteroles. Foi um jantar realmente delicioso, num restaurante charmoso no distrito da Mission em San Francisco.
*Único porém foi que esqueci minha câmera em casa—fato totalmente incomum e inexplicável. Mas confiei que a Maryanne fosse levar a dela, já que ela também está sempre numa missão blogueiristica. Portanto, as fotos deste post são dela, que também escreveu sobre o Delfina, num texto com muitos outros detalhes interessantes, além da experiencia gastronômica. Não deixem de ler!
Fer, que restaurante muito legal, adorei ler o post e ver as fotos!
Agora, a ribolitta so pode ter vindo errada, sem duvida q era p/ ser uma sopa! Alguma outra mesa pediu bolinho e ganhou sopinha!
Beijos!
Ana
Realmente os nomes dos pratos são bem sofisticados e complicados, mas segundo seu comentário estavam gostosos e isso é que vale. Vc não ter levado a máquina não dá! Pode esquecer o sapato mas não a máquina rsrsrsrsrsrs. Todas estamos aqui curiosas pelas fotos que são maravilhosas. Bjs.
R: Ani, acho que essa eh mesmo uma tendencia, iniciada pelo Chez Panisse, de colocar o nome do local que forneceu o produto no prato–frango do fulton valley, por exemplo. entao o nome do prato acaba virando uma lista de ingredientes, mas na verdade era um franguinho assado com purê de batatas bom demais da conta! 🙂 um beijo, Fer
Oi Fer,
Prendi a respiração e falei de uma vez:
pancetta-wrapped sonoma rabbit saddle with saba roasted fennel and carrots
que nome hein!!! rs
um beijo
R: tendencias, tendencias… 🙂 beijo, Fer
Estou surpresa com o tamanho e a cor das azeitonas! Espantosas, aqui até encontramos azeitonas grandes mas o caroço delas é grande também, de maneira que não sobra muita coisa para comer 🙂
Que coisa estranha, essa ribollita-bolo! A que eu conheço é sopa, apesar de mais encorpada e consistente, mas sopa mesmo assim! Aliás, como refere a wikipedia italiana aqui:
http://it.wikipedia.org/wiki/Ribollita
Mas sopa ou bolo, o pormenor mais importante: estava boa? 😉
Beijo *
R: tambem ja comi a ribollita como sopa. vai ver o bolo eh algum tipo de tendencia modernê. eu nao provei, mas a Maryanne gostou. bj, Fer