Sempre tomo um susto quando me vejo em fotos. E com essa, clicada pelo paparazzi, não foi diferente. Entendo que nunca nos vemos como realmente somos, temos uma idéia meio fantasiosa sobre a nossa figura, de como nos mostramos ao mundo. Portanto me surpreendi mais uma vez, ao ver a imagem de relance e ter mais uma pequena revelação. Primeiro é muito incrível o tanto que eu estou ficando parecida com a minha mãe. Esse é um fato concreto que não precisa de foto para se mostrar, o espelho já é suficiente. Mas com fotos podemos analisar outras informações importantes, como nesse click casual ai ao lado, que mostra algumas peculiaridades da minha personalidade. O imperturbável descabelamento, as mil caretas que faço inconscientemente, o visual eclético com roupas folgadonas arranjadas em várias camadas, e é lógico, a indefectível câmera fotográfica sempre em mãos.
Esse detalhe da câmera é revelador. Sempre carreguei minha câmera comigo, mesmo antes do advento das digitais. Lembro que carregava a câmera na bolsa e sempre tinha um acidente qualquer, porque uma das minhas mais fortes características é ser desajeitada e atrapalhada. Então detonei muitas câmeras porque a bolsa caia no chão ou a câmera caia da bolsa. Nem digo mais. E com as digitais não foi muito diferente. A minha primeira câmera digital caiu no chão tantas vezes que num belo dia simplesmente pediu arrego, parou de funcionar, aposentou-se sumariamente. Também já protagonizei algumas cenas tragicômicas com a câmera na mão, como quando levei um tombo espatifante numa rua movimentadíssima em Fan Francisco enquanto tirava uma foto. Eu quebrei umas costelas, mas a câmera permaneceu intacta, num lance de pura sorte! Mas posso dizer com muito orgulho que melhorando muito nessa parte de deixar coisas cairem no chão. Aprendi que conforme a situação, o mais seguro é pendurar a câmera no pescoço, no mais infame estilo turistão. Aqui ninguém repara.
Desde que criei meu blog jurássico que a câmera virou acessório primordial, junto com caderninho e caneta, no mesmo nível do lipbalm e do pacotinho de lenço de papel. Na minha viagem a Portugal carreguei até lentes, uma grande angular e outra macro, que eu trocava conforme a necessidade. Deu um cansaço, mas o resultado, nas fotos lindíssimas, fez tudo valer a pena.
Carregar a câmera é tão praxe, que as pessoas que convivem comigo já se adequaram e não me deixam esquecer ou passar nada em branco. Estou sempre ouvindo daqui e dali—cadê a câmera? não trouxe a câmera? não esquece a câmera!
Olá Fer,
Tenho que dizer que ri muito e me identifiquei com seu texto.
Sou desastrada e sempre carrego o lipbalm, um pacote de lenço de papel e a câmera. 🙂
Li o “a dona da cozinha” e quando você citou que se corta, se queima, erra o sal e quebra coisas, também me identifquei. 😛 Meu marido sempre brinca que me ouvir cozinhando é muito curioso, pois ele só ouve, “ui, ai, ops” saindo da cozinha enquanto preparo alguma coisa. 🙂
Seu site é ótimo. Parabéns. Logo me aventurarei por algumas das receitas encontradas por aqui.
Abraço,
Sou totalmente seu estilo de vestir: CON-FOR-TÁ-VEL!!! Nada de sapato apertando (de preferência, na verdade, nada de sapato), nada de roupas complicadas. Conforto acima de tudo.
E a câmara fotográfica, apesar de ainda não ser uma bacana como a sua, me acompanha também para todo lado, sempre. Um trajeto que as pessoas “normais” percorrem em 5 minutos para mim pode levar 8, porque sempre acho algo fotografável no caminho. Adoro isso.
Bom, vou ser breve porque está na hora de preparar o almoço e ainda não achei a receita que vim procurar aqui 😉
Beijos sem fim,
Elena sem H
Fer, adoro seu estilo, e seu cabelo eh muito bonito! Ah, e as roupas confortaveis…. eu tbem adoro, detesto roupa apertada q me incomode, principalmente na cintura e no pescoco (blusa gola alta tem q ter gola folgada! hehehe!).
Vc eh uma mulher de estilo, eu te admiro muito!
Beijos!
Ana
Fer, também sou do PCC (partido dos com Câmera).
Abs.
Fer,numa foto como esta tu pareces ser uma mulher muito alta,daquelas enormes mesmo,diferente da média da mulher brasileira.Será que é verdade?Será impressão? beijos e bom domingo!
Fer, você é o máximo!…
hihihi.
Nada como se divertir lendo uma coisa que espelha a gente mm, mm sem ter quebrado costela.
E a sua foto atè que me parece familiar, pq nao creio que vc esteja so lembrando fisicamente a sua mae tanto qto, tb, alguma parente que nao vemos mais, rss.
“Boa sorte” e uma boa semana pra vc!
eu sim que sou uma pessoa campeã em detonar as coisas! eu quebro tudo! louças e copos, cabos de panela… minha especialidade é quebrar liquidificadores! vira e mexe, ou eu os derrubo, ou tropeço ou puxo o fio da tomada e “tchan!”, lá se vai o tal pro chão! não passa uma semana sem que eu não quebre um prato ou um copo ou sei lá! jarras de cafeteira! nooooóssa! já tive umas 5 ou 6 cafeteiras, porque, na verdade, aqui é mais barato comprar a cafeteira inteira do que só a jarra… kkkkk…
que coisa, não!
mas eu gostei muito da foto e adoro sobreposição de roupas! como estou num momento meio “laranja, cenoura, abóbora” da minha vida, adorei o lenço, ou cachecol, ou o que quer que tu estejas usando…
bjus prá ti, pros Mimis, bom findi!
Eu sou muito pouco fotogénica e fotos minhas eu detesto tirar. Nem tenho uma máquina que valha a pena ser vista nas minhas mãos! A camêra já é um prolongamento dos teus braços e dos teus olhos. É como se o teu corpo a tivesse recebido numa perfeita simbiose. Que seria do Chucrute com Salsicha sem as fotos?
Delicia de post…
Nos olharmos através de uma fotografia é um excelente exercício de reflexão.Eu gosto muito de fotografias.Mas não tenho muita regularidade, pq vivo esquecendo a câmera…rs…
Prá se ter uma idéia, meu filho foi trançar o cabelo, tipo afro. Quando chegou em casa eu percebi que ele estava meio que se esquivando e eu falei:
– Deixa eu ver como ficou!!!
A resposta dele:
– Só se vc prometer que não vai pedir para tirar uma foto.
– OK, eu prometo!!!
De pois que ele me mostrou como ficou:
– E implorar, eu posso???
Bjossss
Oi Fer…
Tudo bem com vc?
Admiro muito sua paixão por fotografar, suas fotos são lindas…já quanto a personalidade, temos algo em comum… também sofro do descabelamento…hehe.
Bjão.