tô-fraco-tô-fraco-tô-fraco

Cheguei no trabalho pela manhã, tive apenas tempo de ligar meu computador e ainda estava de casaco e boina quando meu chefe veio falar comigo:
[C]—você viu as aves lá fora? elas estão naquela parte de grama da esquerda e são muitas.
[F]—não vi, elas estão vivas ou mortas?
[C]—vivas! estão ciscando todas juntas no gramado!
[F]—nossa, não vi nada! onde?
Ele me acompanhou até a porta e quando abriu eu pude ver, como se estivesse sonhando, um bando de galinhas d’angola gorduchudas e felizes atravessando a rua apressadamente. Uma que ficou um pouco para trás, deu até uma voada rasante para conseguir alcançar as outras. Fiquei pasma! Ficamos confabulando que tipo de aves eram aquelas, embora eu já soubesse que eram com certeza as famosas d’angolas. Mas de onde elas sairam? Será que elas pertencem à algum departamento da faculdade de veterinária? Que eu saiba na UC Davis não tem zoológico.

9 comentários em “tô-fraco-tô-fraco-tô-fraco”

  1. Que estranho, né Fer? Aqui também vejo de vez em quando algumas galinhas d´angola mas, habitualmente é nas províncias. Aqui em Luanda, penso que nunca vi. Eu tenho pavor destes bichinhos…
    beijos

  2. estas galinhas são umas fofas,tempos atrás fomos a um sítio onde existem muitas e ,não sei o que minha filha aprontou mas quando vi tinham várias correndo atrás dela!!!! Foi um fiascão vê-la correndo e a galinhada atrás,nem sabia que elas “atacavam”(rsrsrsrs)..Depois disto ela foge cada vez que vê uma,um sarro!beijo!

  3. Fer, estou lendo seu tô fraco e ouvindo a turminha que deve ter saido lá da fazenda (3 km) e estão passeando aqui na frente de casa, pelos jardins do condomínio. Adoro v^-las e ouvi-las.
    Tempão que não aparece para um dedo de prosa. Espero vc;
    bj

  4. Fer:
    As galinhas d’angola são meio nômades.Minha võ as criava quando eu era criança, no interior de São Paulo.
    Elas andam muito, durante o dia todo. Não põem os ovos em ninhos feitos pelo homem, mas sim onde elas mesmas escolhem e de preferência longe de tudo.
    Não criam os pintinhos e invariavelmente minha avó mandava que nós fôssemos procurar os ninhos no mato, trouxéssemos as avezinhas e sempre quem as criavam eram as galinhas “chocas”.
    Muitas vezes também acontecia de acharmos os ninhos antes do nascimento e aí trazíamos os ovos para as galinhas chocarem.
    Com esse teu post, vc me fez viajar muito longe, na infância e na saudade.
    Um abraço.

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