Fui ver o video indicado pelo Ricardo onde a tal de Ana Maria Braga ensina a fazer a carne-de-sol. Eu não conhecia o programa dessa moça, que nunca tinha assistido. No meu tempo de Brasil só existia a Ofélia cozinhando na tevê. Pra quem vive no Brasil, o que me chamou a atenção deve passar despercebido. Mas visto de fora é muito difícil não notar uma das características mais comuns da sociedade brasileira—a presença da Maria. Na cozinha do programa ela é meramente a serviçal, limpando, arrumando, fritando o bife, fazendo o serviço que a patroa não faz. A Maria sempre de uniforme, que nesse caso faz parecer o aparato de um chef, sem deixar de ser uniforme, pois a patroa não está usando um. Pobre Maria, até levou uma bronca em público da patroa, que disse—não é assim que faz, Maria, não faz assim, Maria. A Maria não retrucou nem a nem b. Aliás, até o irritante papagaio de plástico tem uma participação de mais destaque no programa. A Maria só é vista passando no fundo, abrindo o forno, carregando a bandeja, e ouvindo ordens. Será que foi assim somente nesse episódio? Será que em outros a Maria tem uma participação diferente?
Outra coisa que notei foram as luvinhas nas mãos da patroa. Acho horriveR a lambeção de dedos de celebridades como a Nigella, por exemplo. Mas num pais onde se faz carne-de-sol com carne podre comprada de abatedores clandestinos e ninguém fiscaliza, nem faz absolutamente nada pra mudar esse cenário tétrico, aquelas luvinhas me pareceram bem hipócritas. *está explicado o uso das luvas nos comentários, então removo minhas criticas.
Rosa, no norte da California a coisa muda um pouco. Aqui na minha cidade eu vejo brancos no business da faxina. Sao muitos. E o cara que faz limpeza na minha casa tem casa propria–nao uma, mas duas. Entao tudo eh muito relativo, nao dah pra gente generalizar e colocar os fatos numa caixa. Alias, o post era sobre um programa de teve no Brasil, nao sobre os EUA. Me irrita deveras que aparecam sempre os comparadores, vamos olhar para o que esta errado la, sem ficar comparando com o resto do mundo, porque ema ema, cada quar com seus pobrema, nao? 😉
beijo!!
Fer, apesar de acreditar que o nível da vida de uma faxineira nos EUA é realmente muito melhor eu queria dar meu pitaco, como alguém que morou na Califórnia por anos e anos, que na verdade eles ganham melhor e tem carro, mas cas aprópria já é uma outra coisa. O custo de vida é muito alto nessa terra. e no fundo o tratamento que os patròes dão para as “maids” é o mesmo em todo canto. Acho que a maior diferença é mesmo as garantias salariais e trabalhistas. No fundo é apenas humano tratar certas profissões como inferiores e outras como superiores. Em Los angeles só faziam faxina gente latina ou negros. Nunca vi uma loirinha ou ruivinha americana que topasse faxina. Essas vão ser “dançarinas exóticas” ou trabalhar de vendedores. Americanos brancos, mesmo muito pobres, não fazem faxina na casa dos outros mesmo (salvo, claro, as excessões que confirmam a regra)
oi Fe
Fazem muitos anos que nao assisto a Ana Maria mas, as vezes diu uma olhada no site de receitas dela. essa questao das luvas parece que ‘e por causa do peeling mesmo mas, tambem ‘e verdade que foi diagnosticado um cancer nela mas nao sei melhores detalhes.
aqui em Londres uma faxineira custa em torno de 8 a 10 libras por hora. Aqui em casa quem cuida tudo sou eu, primeiro porque sou extremamente chata na limpeza e sei que elas nao vao fazer do jeito que eu quero. segundo porque tenho que deixar as chaves, ja que trabalho full time e ninguem me garante que a faxineira vai ficar 4 horas limpando a minha casa. Ja ouvi muitas estoriaS de pessoas que ganham por 4 horas e fazem tudo correndo, matando para terminarem em 2h. terceiro porque eu curto cuidar da minha casa e nao tenho filhos entao, no momento, sou eu que faco tudo.
tu ja viste o programa do Jamie Oliver? ja prestastes atencao nas unhas dele? estao quase sempre sujas, principalmente nesse ultimo programa dele. urg. mas…eu gosto dele embora nao muitos dos recipes.
beijinhos
oi Fe
Fazem muitos anos que nao assisto a Ana Maria mas, as vezes diu uma olhada no site de receitas dela. essa questao das luvas parece que ‘e por causa do peeling mesmo mas, tambem ‘e verdade que foi diagnosticado um cancer nela mas nao sei melhores detalhes.
aqui em Londres uma faxineira custa em torno de 8 a 10 libras por hora. Aqui em casa quem cuida tudo sou eu, primeiro porque sou extremamente chata na limpeza e sei que elas nao vao fazer do jeito que eu quero. segundo porque tenho que deixar as chaves, ja que trabalho full time e ninguem me garante que a faxineira vai ficar 4 horas limpando a minha casa. Ja ouvi muitas estoriaS de pessoas que ganham por 4 horas e fazem tudo correndo, matando para terminarem em 2h. terceiro porque eu curto cuidar da minha casa e nao tenho filhos entao, no momento, sou eu que faco tudo.
tu ja viste o programa do Jamie Oliver? ja prestastes atencao nas unhas dele? estao quase sempre sujas, principalmente nesse ultimo programa dele. urg. mas…eu gosto dele embora nao muitos dos recipes.
beijinhos
as explicações para as luvinhas estão erradas nos comentários. ana maria braga não teve câncer de pele nas mãos. há muitos anos, quando o programa dela ainda nem era na globo, ela fez um peeling e passou a usar umas luvinhas com os dedos cortados (pavorosas) para proteger as mãos das luzes do estúdio. isso sim, virou sua marca registrada, até que ela foi pra globo e sendo acusada de ser baranga demais para o padrão global, decidiu abandonar as luvinhas coloridas.
essas luvas que ela usa no programa, apenas para cozinhar, têm função higiênica e estética apenas. como ela cozinha, apresenta o programa, recebe convidados, faz artesanato e sabe-se lá mais o que, durante o programa inteiro, as luvas de borracha são apenas pra proteger suas mãos dos cheiros e impregnações da cozinha.
Oi Fer, a questão é realmente delicada não? Eu tenho uma empregada doméstica, trabalha comigo desde que me casei, fazia apenas uma limpeza semanal e quando minha filha nasceu acabei a pegando por meio período. Trabalho fora e pra mim era impossível conceber a idéia de minha filha passar o dia inteiro em escolas, a Lúcia foi uma solução viável pro momento em que estavámos vivendo. Ela sempre gostou muito de trabalhar comigo e achava cansativo demais isso de todo dia uma casa diferente pra limpar. Como ela cozinha eu posso ir em casa no horário de almoço e desfrutar uma horinha com minha filha no meio do dia. Ela recebe o que me pediu, sem barganhas, carteira assinada e todos direitos previstos em Lei. Cumpre rigorasamente o horário dela, e se preciso dela em alguma outra oportunidade, fora do horário a pago por isso.
Não vejo como tão atual esta questão de exploração, pelo que tenho visto os prestadores de serviços domésticos tem tido mais consciência de seus direitos, alguns até hiper valorizam sua atividade, no litoral do RS, por exemplo, é praticamente impossível que tu encontre uma faxina por menos de R$ 100,00, sendo que elas não fazem várias tarefas, e vamos combinar, que pro padrão brasileiro, R$ 100,00 é bastante dinheiro para uma faxina. Lembrando que existem pessoas formadas, com nível superior percebendo renda mensal de R$ 600,00.
Beijoca
Acho que em Portugal é um pouco diferente. Deve ser talvez um pouco à semelhança dos Estados Unidos pois, uma grande parte das senhoras que trabalham nesta área tem já um nível de vida simpático. Aliás, na minha última viagem a Portugal, em conversa com uma bancária (não sei se é assim que se chamam no brasil mas refiro-me aos caixa dos bancos) ela dizia-me que não conseguia pagar a ninguém pois, ao preço que agora cobram, ela teria de tirar uma boa parte do seu ordenado para pagar a alguém. Desconheço a realidade no Brasil. Contudo, por aqui já conheci alguns pseudo-ricos que têm muito pouca educação para as empregadas/cozinheiras/lavadeiras. Aliás, a D. Fátima, a cozinheira da minha outra casa, quando eu mudei ela perguntou ao M. se eu não precisava dela. Será que era porque os patrões dela eram arrogantes, mal-educados, com síndrome de novo rico? E fico-me por aqui…
Beijo
Fer, Fer, Fer, gostei muito do post!
A Maria é certamente uma Questão com Q maiúsculo. Deve fazer parte dos mitos fundadores do Brasil. Quando decidi sair da casa dos meus pais para a casa do namorado (hoje marido) decidi que não ia contar com a ajuda de uma Maria em casa. Queria eu mesma lavar e limpar e cozinhar e cuidar das minhas próprias coisas. Tendo filha sem bem o quão difícil é fazer tudo sozinha, ainda assim para mim, a relação patrão-empregado é muito delicada e muito ligada a escravidão. A minha (avós, tios e pais) família sempre contou com a presença de Maria’s e João’s e isso sempre me incomodou. O estar na cozinha, nos fundos…
Enfim.
Agora a carne de sol. Meu avô por parte de pai tinha uma fazenda, criava boi, etc. Ele fazia e ainda faz carne de sol como ninguém. É uma arte. Acho que já contei aqui do viveiro que ele construiu para armazenar a carne enquanto descansa no sol. Ah, tenho certeza que iria adorar. Fora que ele é totalmente “do it yourself”, tendo arrumado uma Maria no final da vida com a minha avó na cama em estado terminal.
Beijossssss
ola Yasmin,
Sim, eu acho que as pessoas que fazem esse tipo de servico aqui sao tratdas com mais respeito, alem de terem uma vida com mais qualidade–ate os que estao aqui ilegalmente. Eles fazem um bom salario limpando casas, tem carro e casa propria. Eu conheco varios brasileiros que vieram de familia de classe media no Brasil e que poderia estar la, num emprego de nivel universitario, mas preferem fazer faxina aqui. Vivem disso e vivem muito bem por sinal. A unica vez que eu observei uma exploracao como as que acontecem diariamente no Brasil aqui no norte da California, foi o caso de uma brasileira rica que veio morar aqui e trouxe a empregada, uma moça simples, que viveu quase dois anos como semi-escrava, lavando, limpando, passando, cozinhando cuidando das criancas [dois bebes e um menino], lavando o carro, levando o cachorro pra passear, com um dia de folga a cada duas semanas e o salario absurdo de $300 dolares por mes. Ela so conseguiu ir embora qdo pagou a passagem de aviao, que estava “devendo” pra patroa e porque os outros brasileiros deram apoio. A patroa teve sorte que ninguem teve a ideia de denuncia-la. Infelizmente o sistema de castas sociais no Brasil ainda esta bem enraizado, e embora hajam muitos como voce, tambem existem muitos outros que nao sao…
abraco,
Oi, Yasmin
sem querer fazer do blog da Fer um centro de discussoes sociologicas, de forma geral eu creio que o tratamento e’ “melhor” aqui. Digamos, em media – e’ obvio que havera situacoes em ambos os extremos tanto no patropi como nos US of A, como em qualquer outro pais de Primeiro Mundo (detesto essa denominacao, by the way)
Vivo aqui ha’ mais ou menos quinze anos, somos considerados classe media,tanto eu como meu marido trabalhamos, mas nao temos condicoes de pagar uma ajudante, nem que fosse apenas duas vezes por semana. Conheco algumas pessoas que contratam empregadas para fazer limpeza semanal – essas chegam com seu carro, geralmente tem uma lista de “jobs” que nao aceitam fazer, um exemplo que me vem a mente e’ “no window cleaning”.
Entao, a impressao que eu tenho e’ que o poder aquisitivo de quem trabalha como empregada domestica aqui e’ maior, e consequentemente o poder de barganha idem.
Eu tambem nao aguento a lambecao de dedos, e tambem a mania de experimentar a comida, pondo a colher na boca e de volta na panela. No Brasil a gente poe na mao e ai experimenta, nao? Ou lava a colher, pelo menos.
A Isa, do blog Desmemorium me disse pra vir ler seu blog. Vou continuar olhando, parece bem interessante. Prazer em conhecer! 🙂
Olá Fer
Gostei muito de seu comentário. Eu nunca asisti o programa, que alguns amigos fazem um trocadilho com “brega”.
E assim mesmo como você escreveu…
Um abraço e boa semana
Rubén Duarte
e será que as Marias daí tem tratamento melhor ?? Pelo que vi nas diversas viagens que fiz a Southern California diria que não… A Casa Grande & Senzala é a mesma só que cada dia em uma casa. E a minha Maria ( que por sinal é Sandra ) é minha colaboradora e tenho muito orgulho e respeito por ela e por tudo que tem conseguido, mesmo que este seja um país onde há muitas Marias que por circunstancias diversas são simplesmente Marias.
Um abraço e de vez em quando é bom olhar no próprio quintal ainda que seja a first world backyard.
gente, desculpem a minha ignorancia,tem diferença do bacalhau ?(antes do preparo o cheiro é horrível!!!) sou nordestina, criada ‘a carne de sol’!!! sou da terra de Luiz Gonzaga e de Gilberto Freire (Casa Grande e Senzala). Até hoje não conheço ninguem que tenha morrido ou adoecido por come-la! só não sou de Baturité, senão estaria perfeito! ‘a propósito, adoro bacalhau!
Oi Fernanda querida, sabe, as poucas vezes que vi o programa da Ana Maria foi sempre assim…
Lendo seu post e os comentarios acima, me lembrei da minha “Maria”.
Minha avó assim que casou, não conseguia ter filhos, ora perdia, ora nasciam e morriam. E ela tinha uma tia que, a esposa de um de seus colonos(naquela época, vivia-se em colonia na fazenda, isso me lembra a época dos senhores feudais, e é algo tão recente), havia morrido de parto do 2º filho.
Então minha avó “pegou para criar” esta menina, que até trocou o nome de Marta para Maria. Adivinhe a cor :negra.
Eu até achava que ela não era negra, pois tinha longos cabelos lisos, a pele era bem morena, lembrava mais o povo indiano.
Pois bem, esta minha querida “Maria”, foi “criada” como filha, por assim dizendo, apenas não estudou, não casou e tão pouco foi registrada como filha de meus avós.
Também não ganhava roupas novas, e trabalhava pra caramba no campo.Ou seja, uma vida de servidão.
Isso me revolta até hoje, sei que tudo o que fizemos por ela, (eu e minhas(os) tias (os), foi muito pouco, para compensar tudo aquilo que ela passou.
Depois de muitos anos, qdo já estava na faculdade, fui descobrir a raça da Maria, que minha avó cordialmente chamava de bugra, ela era descendentes de indios, seu pai era negro, e sua mãe india.
Saudades de minha “maria”, que me criou, me viu crescer, me ensinou a fazer “quitandas” gostosas e ficou comigo até quase o fim de sua vida.
Bjos,
Monica
O tratamento da Maria é sempre esse, não muda muito.
Ana Maria Braga já fez muito sucesso aqui no Brasil, depois da Ofélia ela que popularizou os programas sobre casa e comida, meio que ao estilo da Martha. Não a recrimino, pois por causa dela que conheci várias receitas bacanas que me fizeram ir para a cozinha, heheheh
Na verdade, o câncer foi na região da virilha e anal. As luvas foram por causa de um peeling que ela fez, também por causa de câncer de pele, a proteção das luvas foi recomendação médica contra as luzes do estúdio.
tudo muito creepy: A Casa Grande& Senzala, a podridao (da carne e do ser humano), a falta de fiscalizacao e, pior, aquele que nao eh cego, mas nao quer ver.
Otimo post Fer!!
Beijos e bom Domingo :))
Bri
Odete, meu publicador esta com um problema, nao estou recebendo os comentarios pra poder dar reply, mas li o que voce escreveu e ha duas diferencas basicas entre aqui e la:
*o pessoal que traballha no backstage do foodnetwork com certeza nao recebe um salario minimo de 300 dolares por mes. as condicoes sao melhores e na ha humilhacao.
*o link que voce copiou–que nao vou olhar porque nao tenho estomago–ja define a grande diferenca:
Farmer_convicted_of_animal_cruelty_and_of_selling_tainted_meat
FARMER CONVICTED. No Brasil nao ha nem fiscalizacao, quanto mais punicao.
Raquel, nao sabia dessa historia de cancer–alias, eu nao conhecia essa mulher. Retiro o que escrevi entao.
um beijo para todos!
Oi Fer !!
Passei para uma visitinha.Concordo.Comprei “carne de sol” p fazer escondidinho,no mercado municipal de Curitiba onde moro.Queria experimentar o tal “escondidinho de carne seca”! Herg!!que nojo,quando abri o pacote fechado à vácuo, o cheiro era realmente de carne podre…
Fernanda,
é ridículo mesmo. E diz muito mais sobre a sociedade brasileira que muita tese de doutorado.
As receitas variam muito, tem coisas bacanas e outras muito sem pé nem cabeça, que ninguém vai fazer nunca. No geral e levando em conta que é uma receita por dia, de segunda à sexta, o ano inteiro, acho médio/fraco. Na minha opinião tem muitos pratos meio que repetidos (macarrão ao pesto, macarrão ao pesto com cenoura, etc), pouca salada, pouca coisa com fruta, doces em excesso. E muito, muito ingrediente que a maioria das pessoas não usa mesmo no dia a dia.
Quanto às luvinhas, posso estar enganada, mas acho que há alguns anos ela teve câncer de pele (ou ameaça de). Aí passou a usar as luvinhas, viraram marca registrada.
Bjs bjs
Desculpas por tomar tanto do seu espaco. Mas esse assunto de casa grande e senzala eh intrigante,polemico e secular. Ainda deve continuar por muito tempo num pais que tem distribuicao de renda quase inexistente. O programa da Ana Maria Braga nao podia ser diferente da realidade local, e eh bem coerente num pais onde “quase” todas as familias bacanas ainda tem suas Marias, e que as vezes para amenizar ou soar melhor, sao socialmente mencionadas como secretarias domesticas. Assim como os shows de culinaria nas emissoras de “primeiro mundo” as Marias existem, mas nao aparecem de jeito nenhum, nem para levar bronca do apresentador famoso diante do publico – pois aqui isso eh harassment -entao elas estao nos backstages preparando irrepreensivelmente todas as gostosuras que mais tarde vao ao ar pelas maos dos bem pagos “chefs”. Quem ja teve oportunidade de assitir aos “makeover” de programas do Foodnetwork, sabe disso. Para quem vive em paises um tanto melhores que o original, fica mais facil olhar pra tras e avistar as falhas. Sobre comer carnes podres…bem por aqui nao anda assim tao diferente. A quantidade de recalls recentes, relacionados a alimentos, em especial a carne moida – hamburger, mostra um pouco da realidade. Veja isso eh de arrepiar ate mesmo carecas.
http://www.examiner.com/a-831776~Farmer_convicted_of_animal_cruelty_and_of_selling_tainted_meat.html
http://www.chron.com/disp/story.mpl/nb/memorial/news/5507155.html
http://members.fortunecity.com/ricardo005/Ricardo4you/id5.html
acho ridiculo oq fazem com a pobre da mulher…ela é q sabe faezr as coisas e fica lá quieta atrás da loira…que por sinal é super desengonçada na cozinha…uma lastima! bjos
Olá Fer!
Já assisti muitos programa da Ana Maria Braga e acabei me revoltando com tanta futilidade, receitas absurdas e em outras receitas tão sem sentido… e também tinha notado a Maria, limpando, mexendo, picado, decorado os pratos que a dondoca siliconada diz fazer…
E quando a Casa grande e Senzala tenho um pequeno comentario a fazer estou morado em uma cidade que era um quilombo… a prefeitura nova e igual as Casas Grande dos livros de história…
Adoro seus textos Fer!!!
Um abraço afetuoso!
Nunca assisti, mas depois dessa descriçao do patético programa, vou ter que procurar algum video na grobo 🙂 beijocas.
programas culinários pra mim só os que vejo na internet. Do Pierre gagnaire e herve this, Ferran Adrià, Michel Bras e por aí vai.
Aqui no Brasil até a tv à cabo está uma droga.
Mas é assim mesmo por aqui. em todas as novelas e programas, as Marias são todas excluídas e chicotadas.
Nega,
tenho a felicidade de NUNCA ter assistido a esse programa, já que há seis anos não assistimos a GLOBO (por motivos que não vêm ao caso). Tenho certeza que, como vc, não perco NADA em não assistir a essas porcarias globais.
Última vez que assisti programa de culinária foi na época da TV MULHER com o Henfil e Marta Suplicy, lembra?
beijos.