Toda vez que eu vou ao mercadinho asiático da minha cidade eu volto pra casa carregada de belezuras e gostozuras. O tipo de biscoitinho de polvilho que eu amava no Brasil, encontro lá. Desta vez dei de cara com essa pipocona, que confesso sem nenhuma vergonha ser uma das grandes delicias da vida pra mim. No Brasil eu comprava aquelas de pacote cor-de-rosão. Fiz o Moa comprar um pacote no semáforo, quando estávamos voltando pra casa de taxi no Rio de Janeiro. Minha mãe uma vez fez um estoque delas, porque o Gabriel também é fanzoco dessas pipoconas. Quando ele ficar sabendo que essa japonesa é idêntica à brasileira, vai ter um treco!
Comprei uma bento box de laca linda de presente de aniversário para a Marianne. Essa comprei pra mim. É uma mini-bento box—the cutest little thing! Ainda não sei o que vou fazer com ela. Talvez carregar meus sushis até o parque? Ah, não, vou guardar meus saquinhos de chá no meu escritório. Tantas possibilidades para essa linda coisinha vermelha cravada de borboletinhas!
Mês: junho 2007
uncanny
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Imaginem o primeiro Burning Man. Ou um micro-burning man. Poderia ser o evento Uncanny, organizado por estudantes do colégio de Design e Technoculture da UC Davis. Numa fazenda e vinícola orgânica próxima de Davis, o evento incluiu um pouco de tudo—performances de arte, dança, música, instalações esdrúxulas, comida orgânica, e atraiu um público bem eclético. Eu fui com os meus amigos Heloisa e Michael e prestigiamos o show de outros amigos, David e Scarlet, que tocaram e cantaram bacanérricamente. Ficamos até às nove da noite, quando o pessoal realmente começou a chegar em peso. Enquanto nós saíamos, muitos carros e pessoas em bicicletas chegavam. A entrada era uma doação e o bilhete era uma casca de noz amarrada num barbante. Felizmente eu fui de botas, porque o lugar—no meio de uma clareira, era um poeirão só!