Se tem uma coisa que me dá nos nervos BIG TIME é ficar ouvindo barulho de bocão e gente mastigando. Eu vou pra casa almoçar—sei, sou uma sortuda por morar a dez minutos de bike do local onde trabalho. Meus colegas não têm a mesma sorte. Nosso prédio é na verdade uma pequena casinha, anexo de um prédio maior. Não é o local mais espaçoso do mundo, nem foi designado pra se fazer picnic nele.
A jornalista almoça discretamente uma maçã e um pacote de doritos, e toma café ou coca-cola. O programador chefe esquenta seu pocket diário de queijo e pepperoni no microondas. O outro programador vive com um garfo no bolso da camisa, mas eu nunca vi o que ele come, como não vejo o que o pessoal da área administrativa come. Agora o meteorologista — raios e trovões — come todo dia uma tonelada de junk food, que ele traz de uma das cafeterias da universidade. É daquelas comidas nauseabundas, sempre acompanhadas de um copão de algum liquido borbulhante, que ele slurrrrrrrpsluurrrrp nada discretamente…. A figura irritante come a gororoba fedorenta sentado no cúbiculo dele, que fica ao lado do meu. Então todo santo dia eu enfrento uns quinze minutos de tortura sensorial. Tento me defender me contorcendo e fazendo caretas, totalmente repugnada pelo cheiro das tranqueiras que ele devora. Elas são daquelas que vem embrulhadas em papel que faz creeeeaappp, às vezes acompanhadas de chips CROCANTES, e que ele mastiga beeeem mastigado, morde bem com todos os dentes, com muita fome e vontade, lambe os beiços e lava tudo com o sluuurrrrrrrpppp.
Vou ter que trazer algum apetrecho de aromaterapia ou defumador, e um fone de ouvido salvador para me ajudar a manter a pose zen durante a hora do almoço super light do meu colega jamelão*!
*esse, o tal, que uma vez quando eu estava tossindo alto, me ofereceu um drops de halls… minha tosse não deveria realmente incomodá-lo, afinal, ele passa o dia trabalhando de headphones, ouvindo Céline Dion.
Não deixei de pensar num colega de trabalho que tive numa empresa em que trabalhei. Também comia ruidosamente e além do mais, falava com os clientes (era um Call Center e ele dava suporte a clientes de diversos países, usando Francês e Inglês) comendo!!!…. A boca cheia, um barulho horrível de mastigação misturado com a voz abafada pela quantidade de comida dentro da mesma, atrapalhando o processo da fala. No final, ainda ficava arrotando, pra terminar de “embelezar” a cena. E de vez em quando ainda conversava comigo desta maneira (eu também estava no cubículo ao lado dele), cuspindo as migalhas. Nossa, como era nojento…
R: argh, que horror isso! :-/
Fer, trabalho com uma figura muito parecida com a que vc descreveu e é duro de aguentar mesmo. Agora, me perdoem os que gostam, mas ainda bem que ele ouve Celine Dion no headphone, porque eu simplesmente odeio aquela chata!
Momento propaganda: estou começando um blog de comidinhas, se vc quiser, me faça uma visitinha, o endereço é: suspirosbeijinhos.blogpot.com
E o que você me diz de gente que adora acender incenso! Quanto a mim, eu acho péssimo!
Fer, eu nem te conto o que eu passo no meu ambiente de trabalho…
Aproveitando, vou tietar um pouco: adoro seu blog, adoro. Um beijo.
Pelamordideus!!!! Eu não tenho paciência para aturar isso! Sempre sofri muito com a falta de respeito social nos ambientes de trabalho, música alta (normalmente aquela que mais me desagradava), conversa fora de hora, palavrão aos quatro ventos, gente que come deixando cair mil pedacinhos no teclado do computador…ai, credo, será que sou muito paranóica….
Boa sorte!
Hahahahahahhaha ha ha ha ha!!!!!
Essa foi óóóótttiiiima!
Bjs
kkkkk só tu mesmo! que tal qualquer dia desses, tu oferecer um farnelzinho bem caprichado pra vê se estiga o paladar desse figura! e quem sabe ainda, tu ganhas uns trocos se o tal gostar da comida da moça de avental!
quem sabe… com aromas e sabores de comida caseira e bem servida ele deixe de ser toglodita?
kkkkkk