Casa Pereira da Conceição

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Em Lisboa, na Rua Augusta, atrás da Praça do Comércio, vi essa lojinha antiga de café, chás e rebuçados simplesmente encantadora. Entrei para encaroçar e acabei pedindo licença para fotografar. Recebi sinal verde de dois gentis senhores portugueses e fiz algumas fotos. O que as imagens não passam é o delicioso cheiro de café que emanava do lugar.

Casa do Alentejo

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Entrei em Portugal com o pé direito. Meu primeiro rango em Lisboa foi na Casa do Alentejo. Uma delicia de comida. Tomamos uma sopa de tomates, depois eu comi um bacalhau com migas de grão-de-bico que me encantou e a Le e o Luis comeram um refogado de porco com mariscos. As criancas [não] comeram um bife com batatas fritas. O vinho alentejano estava delicioso, assim também como os aperitivos de azeitonas curadas e uma linguiça bem forte. Tudo estava fantástico , sem falar que o lugar é um casarao antigo lindo todo decorado com os famosos azulejos. A Catarina chorou pra entrar no lugar, porque ela disse que parecia a casa da bruxa. E parecia mesmo, hahaha! Mas aí que é que estava o charme. Reparem na touca do Fausto, ostentando o brasão do time de futebol do avô português dele—o Sporting.

em Lisboa

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Estou cá! Cheguei bem, apesar do desgaste da viagem longuíssima. Segundo minha divertida irmã, eu fiz o mesmo percurso da tocha olimpica. Mas já vi bastante de Lisboa, apesar do cansaço imenso. Conexão de internet no hotel não é tão fácil como eu pensei que seria, mas estou conectada para mandar um tchauzinho daqui. Muito obrigada por todas as dicas maravilhosas, estamos anotando tudo e já fizemos alguns roteiros

comer em Portugal

» não é bem uma citação, mas sim um parágrafo de um livro. mesmo assim acho que atende ao pedido da querida Gorete!
“Em Sendim, são horas de almoço. Que será, onde será. Alguém diz ao viajante: “Siga por essa rua fora. Aí adiante há um largo, e no largo é o Restaurante Gabriela. Pergunte pela senhora Alice.” O viajante gosta dessa familiaridade. A mocinha das mesas diz que a senhora Alice está na cozinha. O viajante espreita à porta, há grandes odores de comida no ar que se respira, um caldeirão de verduras ferve a um lado, e , da outra banda da grande mesa do meio, a senhora Alice pergunta ao viajante que quer ele comer. O viajante está habituado a que lhe levem a ementa, habituado a escolher com desconfiança, e agora tem de perguntar, e então a senhora Alice propõe a Posta de Vitela à Mirandesa. Diz o viajante que sim, vai sentar-se à sua mesa, e para fazer boca trazem-lhe uma suculenta sopa de legumes, o vinho e o pão, que será a posta de vitela? Porquê posta? Então, posta não foi sempre de peixe? Em que país estou, pergunta o viajante ao copo do vinho, que não responde e, benévolo, se deixa beber. Não há muito tempo para perguntas. A posta de vitela, gigantesca, vem numa travessa, nadando em molho de vinagre, e para caber no prato tem de ser cortada, ou ficaria a pingar para a toalha. O viajante julga estar sonhando. Carne branda, que a faca corta sem esforço, tratada no exacto ponto, e este molho de vinagre que faz transpirar as maçãs do rosto e é cabal demonstração de que há uma felicidade do corpo. O viajante está comendo em Portugal, tem os olhos cheios de paisagens passadas e futuras, enquanto ouve a senhora Alice chamar da cozinha e a mocinha das mesas ri e sacode as tranças”
Viagem a Portugal – José Saramago [ O Sermão aos Peixes]