Foi a minha primeira visita à uma fair americana e até que achei legal. Lá bebemos limonada com cereja e muita água porque a tarde estava quente. Eu comi um taco com salsa, depois um corn dog e devorei um float de root beer do tamanho do universo, com quatro bolas de sorvete de baunilha e uma garrafa do clássico refrigerante. O Uriel comeu um milho assado na palha e eu comprei um torrão imenso de toffee de caramelo com castanhas e coco, que não conseguimos comer nem um décimo. Fairs são ótimas para comer porcarias, doces e frituras. Nessa até que não tinha algumas barbaridades como os deep fried de twinkies, twix ou oreos. É bem perceptível que absolutamente todo mundo come os corn dogs, que são umas salsichas enfiadas num palito e depois empanadas com uma massa de milho e fritas. Um grupo de casais já pelos seus setenta anos sentado na mesa na nossa frente devorava corn dogs como se eles fossem a iguaria mais fina e sofisticada do mundo. A explicação é bem óbvia—corn dogs são lembranças de infância, de quando chegava o verão e eles iram com a família ou com os amigos na fair e se divertiam as pampas, enquando mordiscavam as portáveis e práticas salsichas fritas.
E quem não comeu enrolado de salsicha no intervalo da escola? É o corn dog brasileiro…
R: eu nunca comi!
Fer, um cidadao de SD inventou o (ugh) deep fried Kool Aid.. {sigh}
R: aaahaaaah!! que horror, Bri!
Essa coisa de festas de infância grudam mesmo na memória.
Lá em Brotas o auge é a Festa de Santa Cruz, todo mês de maio. E ganhar um frango assado como prêmio na “tômbola” é divertidíssimo.