Wine tasting no Copia

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No COPIA—The American Center for Wine, Food and the Arts, fiz um wine tasting bem diferente, usando um cartão e um monte de máquinas. Tive que testar essa inovação. Você compra a quantia que quiser, mínimo de dez dólares, depois passeia pelas diversas máquinas, cada uma contendo três tipos de vinho. Os tastings custam de um a cinco dólares, dependendo da qualidade do vinho. Eu testei três Cabernet Sauvignon da Califórnia e um Pinot Noir da Nova Zelândia. Bem legal!

Bella vineyards

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Bella vineyards foi a última vinícola que visitamos, já no Dry Creek Valley. Nos embrenhamos numa estradinha que cortava vários morros e vimos muitas pequenas vinícolas, umas que eram apenas a casa da família e os vinhedos ao redor. Num cantinho escondido estava a Bella, cujo nome já diz tudo. É uma pequena área que só produz a variedade Zinfandel. Ficamos encantados com o bom gosto e a beleza do lugar, com suas oliveiras centenárias e a caverna encravada sob os campos de uvas. Na caverna fizemos o tasting. Experimentei quatro tipos de Zinfandel, dois que gostei muito e um, muito adocicado para sobremesa, que não fez o meu estilo. Comprei uma garrafa do que eu mais gostei para levar para o sogro da minha irmã em Portugal. Tivemos que apressar o passo, pois tínhamos um compromisso de almoço com amigos em San Francisco. Se tívessemos tido mais tempo, o jardim da Bella teria sido o lugar ideal para fazermos um delicioso picnic.
*esse post é para a minha querida amiga Brisa Carter, que também tem uma Bella, porém muito mais linda, um verdadeiro tesouro.

Korbel – tour

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Sempre achei a champanhe Korbel super cafona. Preconceito meu, eu sei. Mas sempre olhei para as garrafas de Korbel com um certo ar de superioridade. Nunca comprei essa champanhe californiana, nem mesmo pra fazer Mimosas. Então quando passamos pela Korbel Winery, numa região lindíssima do Russian River Valley no meio de uma floresta de red woods, eu dei uma risada, tipo, que deboche hein, parar justamente nessa vinícola. Nos juntamos correndo à uma tour, que o Uriel não queria fazer, mas que eu achei legal. Ouvimos a história da vinícola e até tivemos que aturar um vídeo horrorildo de dez minutos com uma música de missa no background. Mas valeu à pena. Os prédios onde estão instalados os cellars sobreviveram à um incêndio ainda no século 19 e depois ao grande terremoto de 1906 que destruiu San Francisco. Aprendi como se faz champanhe, que é um processo diferente do vinho, uma informação óbvia sobre a qual eu nunca tinha refletido. Um grupo de franco canadenses que também estava fazendo a tour perguntou o que estava na ponta da minha língua—vocês podem chamar essa bebida de champanhe? A resposta foi, sim podemos. Por dois motivos: porque a Korbel tem um acordo com a França e porque essa champanhe californiana é feita usando exatamente o mesmo processo das champanhes da região de Champagne, na França. Visitamos a vinícola de cabo a rabo, depois fomos fazer um private tasting. O guia nos serviu quatro tipos de champanhe, todas exclusivas da vinícola, que não se acha pra comprar em supermercados. Eu gostei de todas elas. Saí da Korbel com uma impressão menos negativa da champanhe. Mas vou confessar que continuei achando tudo extremamente cafona—os jardins, os lustres, a mobília. Num dos pontos estava instalada num pódio uma garrafa gigante e uma taça de vidro acompanhando, ao lado de um anuncio em letras douradas que a champanhe Korbel foi a champanhe oficial do novo milênio. Realmente…..

Hop Kiln winery

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A Hop Kiln é uma vinícola linda, bem na saída de Healdsburg. Paramos para dar uma olhada e ficamos encantados com os jardins na beira do rio, com muitas mesas de madeira para picnic—e alguns visitantes aproveitando, como deve ser feito. A vinícola também tinha uma vendinha na área de tasting, com uma variedade de mostardas, vinagres, óleos, pestos, vinagretes e molhos doces. Eu não provei nenhum, porque tinha acabado de almoçar. Mas marquei touca, não comprando nada para trazer comigo.
Sentamos ao sol para olhar o mapa e decidir qual seria o nosso destino. Nisso o Uriel viu uma blogueira celebridade e fez ela sentar se equilibrando no murinho e tirou essa foto dela toda descabelada, só para provar que blogueiras famosas são pessoas comuns. Pisc! Seguimos em frente.

Healdsburg, CA

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A primeira cidadezinha que visitamos foi Healdsburg, no condado de Sonoma. Fiquei encantada com o lugar. As cidadezinhas das regiões vinicultoras aqui na Califórnia são todas umas fofuras, geralmente com uma downtown histórica, pracinha com coreto e muitas lojinhas e restaurantes bacanas. Healdsburg superou todas as outras que já visitei até hoje. É uma cidade adorável e certamente com a lista de restaurantes mais sofisticada. Ficamos como dois baratões tontos, tentando decidir onde almoçar. Eram muitas opções. Pra variar, dei uma passadinha nas lojinhas de antiguidades que eu adoro, enquanto o Uriel esperava sentado num banco na calçada, ou me seguia pela loja, reclamando de tudo. Encaroçar em loja de antiguidade abarrotada de coisinhas mil pra se olhar com marido que não gosta de fazer compras na cola, é missão impossível e destinada ao fracasso.

Russian River Valley

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Passamos o final de semana no visitando vinícolas pelo Russian River, Alexander e Dry Creek Valley. Essa é uma área belíssima e extensa, fora do circuito hype do Napa e Sonoma Valley, mas com uma quantidade de vinícolas realmente impressionante. Muitas são pequenas e tocadas por famílias, outras são grandes e famosas. Tivemos uma visão de outra parte produtora de vinhos que ainda não tínhamos explorado. Vamos esquecer o Napa e o Sonoma Valley por um tempo e nos concentrar nessa outra região, que ainda vai render muitas visitas. Adoramos tudo que vimos e provamos e eu tirei tanta foto que ainda estou pensando como vou me organizar.

Gina de Santa Helena

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Não sei se eu tinha comprado esse Cabernet Sauvignon de Santa Helena no Napa Valley, ou se alguém trouxe em alguma festa, mas ele estava na minha micro-adega e resolvi experimentar. Gosto muito dos rótulos modernos e criativos nos vinhos. Eu sei que o rótulo não interfere na qualidade da bebida, mas visualmente fica alegre e interessante. Os vinhos californianos têm essa presença de espírito. Esse não só estava alegre e caloroso, mas o Cabernet Sauvignon que a garrafa continha também fez bonito. Sou uma bitolada em Zinfandel, porque não entendo muito de vinhos, então me agarro à variedade que mais me agrada. Mas estou aprendendo com um amigo a finalmente apreciar os cabernets.

Quixote

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Mais uma vez a Elise organizou um evento fantástico para os food bloggers de Sacramento, turma batuta na qual eu me incluo. Passamos o domingo na vinícola Quixote, recebidos com todos os salamaleques pelos simpáticos proprietários Pam Hunter e Carl Doumani. A vinícola fica um pouco afastada do circuitão do Napa Valley e só recebe visitantes que ligam e fazem reserva ou que são convidados, como nós fomos.
O que primeiro impressiona na Quixote é a sua arquitetura. Carl Doumani explicou em minúcias como ele e Pam contactaram o artista austriaco Frederick Hundertwasser para fazer o design da vinícola. Carl nos contou que foram anos de negociações, pois Hundertwasser tinha horror à cidade de San Francisco e não queria vir para os EUA. No final, o carismático Carl Doumani venceu e trouxe o artista para o Napa Valley, onde ele colocou suas idéias mais uma vez em prática. Tudo na Quixote parece ser encantado. O casal Carl e Pam é amante das artes e pra onde quer que se olhe, vê-se pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, objetos de arte de todos os estilos. A Quixote é um lugar realmente especial, escolhido para ser a casa de Pam e Carl, e que ainda produz um vinho orgânico delicioso e de altíssima qualidade.

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Fomos recebidos com um tour pela vinícola, com explicações detalhadas sobre a cultura das vinhas orgânicas e depois fizemos uma experimentação de vinho e queijos, organizada pela chef Janet Fletcher, que foi treinada no Culinary Institute of America e no Chez Panisse. Ela escreve uma coluna sobre queijos no jornal San Francisco Chronicle e publicou vários livros. Um deles nós recebemos de presente. Nosso grupo era formado dos blogueiros e de três colunistas de revistas em Sacramento. Fizemos o tasting na casa de Pam e Carl, que é simplesmente uma formosura. Pam é apaixonada pela cultura japonesa, então a casa toda tem inúmeros elementos asiáticos na arquitetura e no decoração. Nosso tasting incluiu a variedade Cabernet Savignon e Petit Syrah combinados com queijos Zamorano, Pecorino di Grotta e Erhaki. O Pecorino foi o meu favorito. Também gostei muito do Petit Syrah, que era um vinho que eu nunca tinha experimentado

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Depois do wine tasting tivemos um almoço, preparado pelo chef Raul Steven Salinas III, que estava simples, porém magnífico. Uma salada de folhas verdes com caqui Otow e nozes foi servida. Todos os ingredientes usados pelo chef eram locais e orgânicos. Depois nos servimos de Short Ribs assadas—que o chef nos contou ter assado por muitas horas no molho de vinho Petit Syrah e caldo de galinha. A carne estava desmanchando, delicada e e saborozissima. Acompanhou um refogado de cevada com legumes de outono assados—abóbora e nabo. A sobremesa foi um Apple Cobbler morninho, com chantily de baunilha.

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Depois do almoço nos despedimos de Pam e Carl na Quixote e rumamos para uma visita à outra vinícola espetacular, a Quintessa que eu já tinha visitado no verão. No outono a paisagem é estupendamente linda! Na Quintessa fizemos mais um tasting da produção deles de 1993 e 2004—a Quintessa só produz um tipo de vinho, que é um blend. Mais queijos deliciosos, pasta de marmelo e bolachas integrais. Foi um dia cheio de delicias, excelente vinho, comida maravilhosa, companhia de pessoas incríveis com o melhor papo do mundo—comida! Pra mim, que nem me considero uma boa cozinheira, é um grande privilégio poder fazer parte desse grupo.