um nabo para todos
De um blog que eu adoro, o Monólogo da Isabel:
a necessidade, o hábito e a falta de planeamento, fazem de mim uma frequentadora diária de mercados, supermercados, mercearias, talhos. hoje, descurei e já falta água, uvas e café. criados em tempos de abundância dificilmente as crianças da casa concebem não ter à disposição milhentos produtos e variedades de alimentos.eu lembro-me de iogurtes, bolos, compotas e marmelada feitos em casa, e dos supermercados serem dois corredores pequeninos onde se ia comprar leite do dia que tinha que se ferver (e tinha nata, esse pesadelo da infância).
curioso, em tempos de abundância, é ouvir os filhos cantar a aterradora história de Pollicino, história de fome que mete pais lenhadores que abandonam os filhos na floresta, lobos e ogres.
-o que há para jantar?
-há um nabo. às fatias
-só um nabo?
-um para todos
imaginas o que é não ter nada para comer? perguntei-lhes. não imaginam, nem eu... (porque a dieta a que me obrigo - é fome, mas não é essa fome).
curioso, em tempos de abundância, é ouvir os filhos cantar a aterradora história de Pollicino, história de fome que mete pais lenhadores que abandonam os filhos na floresta, lobos e ogres.
-o que há para jantar?
-há um nabo. às fatias
-só um nabo?
-um para todos
imaginas o que é não ter nada para comer? perguntei-lhes. não imaginam, nem eu... (porque a dieta a que me obrigo - é fome, mas não é essa fome).
Adicione seus temperos
Para deixar um comentário digite seu nome e um e-mail válido. Digite também a mistura de letras e números que você vê na caixinha cinza [Captcha], logo após a caixa do texto. Muito obrigada!