change & hope

obama_apron.jpgEm 1982 eu votei pela primeira vez, na primeira eleição direta depois da ditadura militar. Foi uma eleição para governador e eu votei no mais improvável de ganhar, mas no que carregava mais expectativas de mudanças. Era o sindicalista Lula, que concorria pelo PT e perdeu, é claro. Mas naquela eleição, que foi a minha primeira, eu fui votar com entusiasmo, alegria, esperança e orgulho. Depois daquela, não houve mais nenhuma. Todas foram um fardo, votando no menos pior, pelo menos pra mim.
Depois de 25 anos vou votar pela primeira vez novamente, e vou votar com entusiasmo, alegria, orgulho e esperança outra vez. Quero que todos os meus votos daqui pra frente sejam assim—importantes. Que eles signifiquem algo, não somente cumprir uma obrigação. Agora eu escolho se quero ou não votar. E escolhi que quero, porque preciso exercer esse direito, com todas as vantagens e desvantagens que ele me traz.
*como ele me conquistou em 2004 – My America.
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11 comentários em “change & hope”

  1. Fer, fiquei feliz com seu voto.
    Se pudesse, estaria aí fazendo campanha.
    Lembro de tê-lo visto na Oprah qdo eu estava aí. Achei-o tão inspirador… E na época ele nem era candidato (yeah, right). Estava só relançando o livro dele…
    E, se ele ganhar mesmo a convenção? O Lucas Mendes acha q ele não leva por conta dos conservadores e dos racistas. Tem gente dizendo q ele corre o risco de ser assassinado, como Kennedy. Será?
    bjs

  2. assisto ao NBC Meet the Press via iTunes e assim tentando entender as piadas políticas, os temperos e firulas…
    e com meu inglês tosco, tento ficar antenada com as eleições, junta a minha expectativa ao mundo, sei que todos estão na mesma…olhos vidrados, ouvidos atentos.
    Acho Obama um homem nobre, e temo por isso, não acredito que os americanos estejam preparados para tanta mudança, depois do Bush parece tão surreal… tão distante, um país muda assim tão rápido?
    Não gosto de Hillary e ponto
    Quem esta no caminho do meio? será que esse caminho não seria o melhor no momento?

  3. Fer, minha “primeira” vez foi também em 1982 e de lá pra cá só foi decepção… Espero que seu candidato ganhe e que faça um bom governo (já que dependo dele também!:)
    By the way, hoje é quarta-feira de cinzas! Até agora não sabemos qual será a escola de samba campeã do Rio.
    Bjs
    Karla

  4. Somente com a isenção da obrigatoriedade do voto é que se pode eliminar a corrupção na eleição. Tb. não acredito em políticos. “Todo povo tem o novo que merece”. A festa em torno deste canditado me lembra a febre que foi o PT neste país. Tomara que eu esteja enganada. Nem sempre os melhores assumem o poder. Se é que existam pessoas realmente preocupadas com mudanças neste mundo. Em todo caso, boa sorte nas eleições.

  5. Olá, Fer! Votar é um direito e nao uma obrigaçao. Gostaria tanto de que acabasse a obrigatoriedade de votar no Brasil; acho que seria a única forma de as coisas começarem a evoluir por lá. Assim, vota quem quer, quem escolheu conscientemente nao apenas a responsabilidade de votar, mas provavelmente também os seus candidatos. 🙂
    Beijo!

  6. Se eu pudesse votar aqui, seria dele o meu voto. No entanto, estou “segurando” minha naturalizacao, aguardando que Mr. Bush seja despachado da presidencia. Nao queria de jeito nenhum ter minha naturalizacao durante a presidencia do dito cujo… 🙂
    Mas, meu amado votou no Obama hoje – e temos muita esperanca, muita esperanca mesmo, que ele seja a luz no finalzinho desse tunel

  7. TB gostava que ele ganhasse!!! Realmente o voto é uma conquista importante, um direito que deve ser exercido. Não devemos deixar que os outros escolham por nós! Embora por esta conversa não pareça, eu, na verdade, não acredito em nenhum político! Nas últimas eleições nem votei.
    Cá em Portugal, então, o panorama é desolador, diria mesmo que é angustiante… não há ninguém na classe política que me inspire um pingo de confiança!

  8. Como eu a entendo! Até fiquei comovida. Como já lhe disse, um dos meus sonhos, como ser humano, é ver um negro como presidente dos USA, por muitas razões.
    Um beijo
    Isabel

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